Imagem: Banco de Séries
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O 6º episódio de Marvel’s Jessica Jones trouxe uma história muito forte, confirmou os pontos positivos que já temos e afirmou novos. Com uma narrativa consistente a trama do passado de Jessica com Kilgrave torna-se mais envolvente a cada episódio. E este em especial só confirmou isso, trazendo um prelúdio para a real introdução de Luke Cage no Universo Marvel criado em parceria com a Netflix.

De início já podemos ter uma nova amostra de Kilgrave, mas veja bem, não é dos poderes dele que estou falando e sim da insanidade mental do vilão, o que o torna ardiloso, sem piedade, cômico e acima de tudo dedicado a sua causa de vida quase sem sentido (aliás, o nivel de obsessão dela por Jessica ultrapassa qualquer realidade depois de vê-lo comprando a casa de infância dela, algo grande vem por aí). A cena é sensacional, digna de Kilgrave, que pelo pouco que já mostrou é um dos melhores vilões, se não o melhor, de séries de super-herói ou de adaptações de histórias em quadrinhos para a TV.

A relação de Jessica e Malcolm continua se desenvolvendo, ela sabe que de certa forma ainda depende do que o ex ou quase ex-viciado sabe, mas mesmo assim ela não se faz refém das poucas informações que ele consegue lembrar. Fora isso a vida de investigadora continua e a Alias Investigation recebe um novo cliente, Luke Cage. O affair de Jessica Jones ( caso, lance, ficante, seu encontro casual noturno ou seja lá o que for) aparece todo arrebentado, como se fosse realmente possível.  Enfim, Luke traz um novo caso para Jones, mas o caso em si é resolvido sem tantos problema e nos mostra algumas boas cenas de ação.

Sempre que Luke Cage aparece a história dele junto com a sua personalidade e ações tornam-se um fator muito interessante. Cage vive a sombra do seu poder, sempre com receio de mostrar sua força e tudo que pode fazer para não arrumar problemas, o que é muito compreensível. Mas mesmo assim não deixa ele menos interessante.

Imagem: Banco de Séries
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O plot que realmente fez sentido foi o passado de Jessica Jones envolver a morte da esposa de Luke Cage, que ao invés de ter morrido em um acidente a moça acabou sendo assassinada por Jessica Jones, pela vontade de Kilgrave. Simples assim, não acham? É, simples mesmo, mas até o episódio mostrar isso a suspeita existiu desde o início. Era meio óbvio que Jones teria alguma ligação com isso, primeiro porque não teria motivo de Luke Cage ir procurar ela com um caso que pudesse revelar a verdade sobre a morte da esposa (teoricamente) e desde o começo Jessica agia tão temerosamente em relação isso; e segundo que a próprio insegurança dela combinado aos seus flashbacks já diziam muito do que poderia acontecer.

Mais uma vez Jessica Jones provou que é uma ótima série, com ótimos personagens e uma protagonista sensacional. As atuações de Krysten Ritter melhoram a cada episódio e o tom que a Netflix consegue dar para a série é muito parecido com o da própria HQ. As diferenças ficam por conta da personalidade de Jessica e a ligação da história com o universo Marvel, já que na HQ Os Vingadores sempre acham algum jeito de aparecer.

Nota do autor para o episódio:

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