Imagem: Site HBO
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“Sangue do meu sangue.”

O episódio começa com Meera sozinha, desesperada puxando com muito sofrimento o trenó em que Bran Stark está tendo novas visões, mas sem o Corvo de Três Olhos para guiá-lo elas surgem de forma desordenada com cenas de acontecimentos já passados – como a sua queda da torre em Winterfell, a batalha contra os Caminhantes Brancos em Hardhome, a Torre da Alegria e inéditas como Aerys o Rei Louco ordenando que “queimem todos” e Jaime tornando-se o Regicida-.

Nisso os não mortos chegam para atacá-los e Meera pede desculpa acreditando ser o fim, mas eis que surge um poderoso cavaleiro salvando-os dos não mortos. É o tio Benjen Stark que está de volta! Ele conta que após ser deixado para morrer, atingido com uma lâmina de gelo de um Caminhante Branco, ele é encontrado pelos Filhos da Floresta que usaram uma lâmina de obsidiana para impedir a magia que o transformaria em um não morto. Agora ele não é mais um humano, ainda tem consciência e serve ao Corvo de Três Olhos. Bran, sendo o novo Corvo, deve aprender a controlar o poder e se preparar para o seu combate com o Rei da Noite. E viva que mais um Stark está de volta mesmo que um pouco diferente do que foi.

Samwell Tarly, Gilly e o pequeno Sam chegam as terras da família de Samwell, que são ricos e é interessante ver Gilly, uma selvagem, tentando se adaptar ao mundo de luxos como vestidos, sapatos, talheres e modos durante as refeições. Eles são muito bem recepcionados pela mãe e pela irmã de Sam, que acreditam que o bebê seja o seu neto e sobrinho. Durante o jantar em família, Sam é maltratado por seu pai e ofendido de várias formas. Sam fica calado enquanto é desprezado, mas Gilly o defende citando todas as vezes que ele a defendeu, como quando matou um Caminhante Branco e diz que ele é mais homem que qualquer um deles. Ah, amei a Gilly.

Randyll Tarly descobre que Gilly é uma selvagem, então decide que vai manter ela e o bebê na sua casa, mas Sam deve partir na manhã seguinte e nunca mais retornar. Sam despede-se de Gilly e do pequeno Sam, porém, ele decide fugir com eles e leva a lendária espada Veneno de Coração da casa Tarly. Ele sabe que a espada é feita de aço valiriano e que com certeza será útil contra os Caminhantes Brancos. Já disse que vejo o Sam como um dos personagens medianos, mas que se torna essencial para a trama e fora que as suas aparições sempre são carismáticas.

Acontece em Porto Real o conflito entre a Fortaleza Vermelha e a Fé Militante porque as tropas Tyrell e Jaime Lannister tentam impedir a Caminhada da Expiação de Margaery, mas antes que aconteça o confronto o Alto Pardal informa que Margaery não precisará mais realizar a caminhada, pois já pagou por seus pecados ao trazer um novo discípulo para a , o Rei Tommen. – Saudades do Joffrey?

Os Lannister e os Tyrrell sofrem uma vergonhosa derrota diante do Alto Pardal, que demonstra ser um dos mais ardilosos e poderosos oponentes. Jaime, humilhado é deposto do seu cargo de Lorde Comandante da Guarda Real de King’s Landing por Tommen, o sangue do seu sangue, e é mandado para Correrio para ajudar Frey a retomar o território perdido.

Falando nos Freys, o velho e detestável Walder Frey reaparece brigando com seus filhos por terem perdido Correrio para Brynden Tully, o Peixe Negro. Frey obriga os filhos a recuperarem a região e lembrando que eles ainda têm como refém Edmure Tully, que estava desaparecido desde o Casamento Vermelho.

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Finalmente aparece Arya Stark que tenta cumprir a sua missão e matar a atriz Lady Crabe. Depois de assistir mais uma encenação da história de WesterosArya tem uma conversa com Lady Crane o que faz com que ela reforce a impressão que tinha dela ser uma boa pessoa. Quando a atriz vai tomar a taça que tem o veneno, Arya evita que ela beba e a alerta sobre a outra atriz que a quer morta. Ela então desiste de cumprir a missão, vai contra as ordens da Casa do Preto e Branco e abandona o seu treinamento na casa do Deus de Muitas Faces. Arya deixa de ser ninguém e recupera a sua espada, Agulha, e volta a ser o que sempre devia: uma Stark.

Acaba o episódio com uma cena bonita, demonstrando todo o poder da Rainha Não Queimada, que sentada em seu dragão voa sobre os Dothrakis convocando os bárbaros a seguirem a Mãe dos Dragões, a sua rainha e conquistadora. Gostei da cena e do impacto provocado, mas talvez esperasse ver essa cena quando ela retornasse à Mereen como a rainha coroada.

Eu gostei muito do episódio, não teve mortes, explosões ou enrolações, foi dinâmico como essa sexta temporada está sendo, foram ligadas algumas pontas soltas e criando a base para o que virá. Não gosto do Alto Pardal e até gostaria de ajudar o Jamie na “vaquinha” para contratar assassinos para fazer o serviço e acabar com aqueles discursos chatos. Mas tenho que admitir que o Alto Pardal mostrou que sabe como ninguém jogar o jogo do poder e sinto que ele será um dos grandes antagonistas. Bloody of My Bloody tratou realmente dessa relação entre filhos e família, como Sam e o desprezo que recebe de seu pai, Jamie e a constatação de ser pai de um fraco e manipulável Tommen, pela cobrança de Frey a seus filhos pela defesa de seu território, por Arya saber que tem o sangue do seu pai e a mesma honra; e por Tio Benjen mesmo não sendo mais o mesmo, mas continuando a ter ainda o sangue Stark e assim ajudando Bran em sua jornada.

GOT¹: O bebê Sam merece receber o prêmio como o melhor ator com mais carisma e fofura.

Nota do autor para o episódio:

[yasr_overall_rating size=”medium”]

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Educadora, apaixonada por livros, séries e filmes. Gostaria muito de encontrar um portal e assim poder viajar no tempo por diversos lugares e épocas. Como ainda não achei viajo através das histórias dos vários personagens que encontro nesse universo maravilhoso e mágico de versos, rimas e letras.