Imagem: Arquivo Pessoal/Rubens Oliveira
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‘Sensacional’. Esta é a palavra correta que define este episódio de The Last Ship. Cheio de reviravoltas políticas, a série alcançou um novo patamar, embarcando de vez no ritmo político e mantendo a ação característica do show.

No episódio desta semana, Tom e sua equipe foram investigar uma ilha chamada ‘Paraiso’, que desconfiam ser o local de fabricação da terrível névoa verde. Enquanto isso nos Estados Unidos, Kara finalmente conseguiu descobrir mais sobre o sinal que interfere na comunicação entre o Nathan James e a Casa Branca, descobrindo que a origem do sinal vinha da própria Casa Branca, e que por trás dele estavam sendo enviadas coordenadas que entregavam a posição do Nathan James.

Nossa não sei nem como começar a falar o quanto gostei deste episódio. Foi o mais importante da série até agora, pois ele definiu o rumo que TLS irá seguir daqui em diante. A praga ficou para trás, assim como a Dra. Rachel. Pra quem não sabe, confirmaram nesta semana que a personagem, Dra. Rachel Scott, morreu realmente e não irá retornar a série. Agora a trama focará na política e nos perigos da construção de um novo mundo.

Não podemos negar que o roteiro deste episódio foi sensacional! O desenvolvimento da trama foi muito bom. A tensão ia crescendo e junto com ela os acontecimentos. Novos personagens surgiram e personagens que achávamos que não iam mais ter importância retomaram seu protagonismo. Claro que estou falando da Kara. Até três episódios atrás a moça não estava servindo de nada para ninguém, e se você acompanhou minhas outras críticas, irá perceber que eu vinha reclamando disso faz algum tempo, mas parece que finalmente acertaram o destino da personagem.

Imagem: Arquivo Pessoal/Rubens Oliveira
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Este episódio teve vários acontecimentos grandiosos, mas os que mais ganharam destaque foi a descoberta do misterioso sinal de interferência e sua origem, o ataque aos navios dos EUA e, claro, o golpe de estado. Esses três acontecimentos legitimam a qualidade do roteiro deste episódio, pois cada um está diretamente conectado aos outros. A ideia de também trazer novos navios para ajudarem o Nathan James foi uma ótima jogada. Desde o episódio final da temporada passada que personagens importantes e queridos vem morrendo em The Last Ship, e os poucos que foram introduzidos até agora, mal tiveram tempo de tela – a não ser pelo Takehaya. Fica aí a esperança de vermos novos rostos e novas histórias de vida a serem contadas, mas ressalto que este também pode ser um grande problema para a série, já que se eles (produtores) não souberem explorar e utilizar estes personagens, a série pode começar a ficar um pouco bagunçada e centralizada demais em um seleto grupo de indivíduos. Mas tenho esperanças e aposto nas novas caras que estão surgindo.

Bom, agora temos duas tramas separadas em andamento, que irão voltar a se conectar daqui alguns episódios. Como vimos, Alisson disse para o Presidente dos EUA esquecer o Tom e a sua missão na China, e focar nos problemas locais – algo que achei muito sem sentindo, já que se o Peng dominar a Ásia, ele pode acabar com os EUA facilmente -, cortando as comunicações com o Nathan James. Creio que agora o navio irá contar somente com a ajuda do pessoal que está a bordo, por isso a introdução de novos personagens na trama. Agora vem a pergunta: e o que irá unir as duas tramas depois? Bom, acredito que Kara será essa ligação, pois ela com certeza tentará informar o Nathan James sobre o golpe nos Estados Unidos e será neste momento que teremos a volta do nosso querido e desaparecido, Tex.

E vocês? O que acharam do episódio? Possuem alguma teoria? Compartilhem suas ideias com a gente!

TLS¹: O roteiro foi tão bem desenvolvido que durante o episódio fiquei pensando “Nossa esse secretário Riviera é traidor” e no final a Alisson e todos os outros é que estavam por trás do sinal e do golpe.

Nota do autor para o episódio:

[yasr_overall_rating]