Imagem: Banco de Séries
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Após os acontecimentos do episódio anterior, a grande questão de Supergirl é se a série ainda iria conseguir manter a qualidade sem a presença do Superman e principalmente de Cat Grant, que era regular durante a primeira temporada. A falta desses personagens não foi nenhum problema para o episódio, mostrando claramente que Supergirl tem um potencial enorme e que os produtores estão sabendo trabalhar à favor do desenvolvimento da série.

Aliens vs Humanos foi o principal ponto do episódio. A luta pela regularização dos direitos dos aliens foi o motivo da presença da Presidente do EUA, Olivia Marsdin, interpretada pela eterna Mulher-Maravilha, Lynda Carter. Nos seus discursos era evidente a inspiração na corrida presidencial dos EUA, especificamente semelhante com o tipo de discurso feito por Hilary Clinton pregando muito a união entre as raças e gêneros. E claro que a presença da atriz trouxe referência à Mulher-Maravilha, quando Lynda falou sobre seu incrível “jato” foi simplesmente sensacional.

A regularização não foi bem vista pelos olhos de todos e assim houve o surgimento da vilã que perseguiu a presidente durante todo o episódio para tentar evitar a assinatura do acordo que iria fazer as pazes entre os alienígenas e os humanos, legalmente falando. Toda essa luta trouxe uma personagem que será importante para a vida de Alex (Chyler Leigh), a detetive Maggie Sawyer (Floriana Lima), que durante todo o episódio ficou evidente a tensão sexual quando as duas estavam juntas e com certeza isso será explorado ao longo da temporada. Com isso a série ganha seu primeiro casal gay e a presença de uma atriz latina no seu elenco.

Com a vinda da presidente para National City, Kara (Melissa Benoist) foi testada com suas habilidades de jornalista e mostrou todo seu crescimento na profissão certa. A discussão da regularização levou-a até o escritório de Lena Luthor (Katie McGrath) onde iria realizar uma entrevista para saber a opinião da irmã do cara que mais sentia ódio pelos extraterrestres. Durante a entrevista fomos surpreendidos quando Lena mostrou que criou um dispositivo que pode identificar seres de outro planeta e que em breve esse produto estaria sendo comercializado, o que resultará em um grande problema para Kara – e lembra também o relógio criado pelo Wells, em The Flash, que identifica a presença de meta-humanos no local.

Imagem: Banco de SériesO nome do episódio (Welcome to Earth, ou Bem-vindo a Terra na tradução) fez referência ao novo extraterrestre que foi apresentado durante a season finale da primeira temporada, Mon-El (Chris Wood), que finalmente acordou e vimos que parecia não ser “do bem”, mas ao longo do episódio foi possível saber quais eram as suas reais motivações contra a DOE. Mon-El não estava acostumado com aquele mundo, não conhecia aquelas pessoas e tudo que queria era voltar para sua terra natal, que assim como Krypton, tinha sido destruída. A inserção de mais um personagem tentando se acostumar com a vida na Terra e podendo interagir com outra alienígena vai acrescentar muito para a série, e acredito que Mon-El e Kara terão uma excelente relação.

A grande surpresa do episódio ficou mesmo para os segundos finais. Como foco na vida alienígena na terra, nada mais sábio do que acrescentar uma personagem tão conhecida como a Miss Marte (Sharon Leal), ou M’gann M’orzz que se revelou para Hank/J’onn J’onzz (David Harewood) quando este estava em um bar. A descoberta de mais um sobrevivente de Marte com certeza irá mexer muito com a vida de Hank e será superinteressante conhecer mais um pouco da história de Marte e ver a construção de sua relação com outro sobrevivente do seu planeta. Lógico, além de Supergirl ganhar mais um reforço nas batalhas – daqui a pouco teremos quase toda a liga da justiça na CW.

Avaliação

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