Imagem: IMDb/Reprodução
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Curto, eletrizante e tenso. The Spoils of War é com certeza um dos melhores episódios até agora. Nele, Bronn (Jerome Flynn) retorna com o seu humor peculiar  e provocando Jaime (Nikolaj Coster-Waldau), lembrando-o da promessa que o fez a ele sobre um castelo, esposa e dinheiro.

Arya (Maisie Williams) voltou para casa, esperta e tão diferente quanto Bran (Isaac Hempstead-Wright), e Sansa (Sophie Turner) pôde perceber como todos eles mudaram. Bran tornou-se o Corvo de Três Olhos e agora tinha o poder de ter visões, Arya demonstrou toda a sua habilidade enfrentando Brienne (Gwendoline Christie), Sansa agora também era a Lady de Winterfell e chegar até ali como os irmãos chegaram, não foi menos difícil e dolorido. O encontro entre as irmãs foi fofo, e que bom que os Starks estavam novamente reunidos, transformados e diferentes. Percebi um “quê” de ciúmes em Sansa ao ver a exibição de Arya com Brienne e Mindinho (Aidan Gillen) também percebeu isso.

Já em Pedra do Dragão, Jon Snow (Kit Harington) chama Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) de Majestade, a leva para conhecer o local onde tem vidro de dragão e também para mostrar os desenhos que descobriu sobre os Primeiros Homens e Filhos da Floresta, que lutaram juntos contra os Outros. A Mãe dos Dragões fala que vai lutar com ele contra os White Walkers desde que ele se ajoelhe, mas o Rei do Norte desconversa afirmando que o povo do Norte não aceitará isso.

Logo depois, Tyrion (Peter Dinklage) e Varys (Conleth Hill) contam a Daenerys sobre mais uma derrota do seu exército, e ela coloca em dúvida as estratégias de Tyrion, tratando-se ele de um Lannister, e pede o conselho de Jon sobre o que fazer. Jon, por outro lado, afirma que ela pode ser igual e temida como o pai dela, ou pode fazer um papel diferente. A interação entre Jon e Daenerys evoluiu e eles sabem um pouco mais um do outro, e também se admiram, então não foi surpresa ela ter pedido esse conselho a ele, bem como não foi de se estranhar que Jon negue-se tanto a ajoelhar para ela, afinal ele foi morto pelos seus irmãos de Muralha por ter lutado e defendido um inimigo.

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No final do episódio aconteceu a batalha brutal entre o exército Lannister e o de Daenerys. Ver os Dothraki chegando e exalando “testosterona” foi de tirar o fôlego, mas ver Daenerys chegar triunfante em cima de Drogon como a Rainha que é, foi simplesmente sensacional. Foi brutal e devastador, mas totalmente eletrizante, e confesso que fiquei dividida entre a vida de Drogon e a de Bronn, assim como a de Jaime, que nem sentia simpatia pelo personagem, mas senti empatia em sua corrida heroica para a morte tentando matar a Mãe dos Dragões, e ainda me vi repetindo as mesmas falas que Tyrion durante a cena.

Volto a dizer que foi um episódio sensacional e com uma das melhores batalhas já mostradas pela série. Desconfio que Bronn tenha salvado o dia e a vida de Jaime, como também acho que há um traidor entre os conselheiros de Daenerys. Agora, A Mãe dos Dragões fica com uma preocupação, pois o escorpião de Qyburn (Anton Lesser) feriu Drogon e realmente pode ser uma arma contra os dragões. Já estamos na metade da temporada e com certeza teremos batalhas e episódios tão bons quanto esse.

Avaliação

[yasr_overall_rating size=”medium”] (Excelente)