Parece que ninguém realmente morre realmente em Arrow, menos o Thommy.
Desde que descobrimos, na primeira temporada, que havia uma complexa história por trás da “morte” do irmão do Diggle, eu já esperava que ele estivesse vivo. Pois todas as conclusões que eram dadas a trama nunca tiveram um sentido lógico. Porém, em Brotherhood, vimos em uma das ótimas sequências de lutas, que Diggle teve a oportunidade de desmascarar um dos Ghosts, e esse era justamente seu irmão “morto”.
Essa revelação talvez tivesse um impacto maior se não fosse o terceiro personagem a voltar do mundo dos mortos em apenas 7 episódios.
Ainda não ficou claro qual será o papel real de Andy na série, mas o tema em que está encaixado, família, vem sendo a aposta dos produtores para que o Team Arrow se mantenha unido. Desde a estreia do quarto ano isso tem dado muito certo. Se Andy for concretizado como um vilão, mesmo se for por influência de Darhk, vai ser interessante para a série, pois não seria uma trama comum nesse contexto.
Tivemos a visita de Malcom Merlym, que mesmo de uma forma diferente, está preocupado com a sede de sangue da Thea, e isso vem dando uma subtrama bem interessante à série. Em Brotherhood descobrimos que Thea, de alguma forma, é imune aos poderes sobrenaturais de Damien Darrhk, e com certeza veremos que isso tem relação com o Poço de Lázaro.
Um dos pontos em que mais acertaram nesse episódio, foi a sequências de lutas muito bem ensaiadas. No último embate do episódio, quando o Team Arrow enfrenta dezenas de soldados da C.O.L.M.E.I.A., fomos surpreendidos pelo Ray Palmer, como Elektron. Foi mostrado que Ray não quer mais voltar ao mundo das grandes corporações, ele deixou claro que quer viver somente uma vida de ação. Isso já era meio óbvio, já que o Elektron sairá de Arrow para ficar definitivamente em Legends of Tomorrow. Outro ponto que chamou bastante atenção nessa participação foram os efeitos especiais, que foram incríveis para uma série de TV.
Com o Oliver avançando com a sua candidatura para a prefeitura de Star City, Darhk, tenta fazer uma aliança, dizendo que Oliver teria todo o apoio e dinheiro necessário para a campanha, mas Oliver de primeira já recusou, o que deixou Damien nem um pouco satisfeito. Depois Oliver pensa em se infiltrar na C.O.L.M.E.I.A. e acabar com a organização de dentro, assim como fez na Liga dos Assassinos, mas logo Diggle e Felicity tiram essa ideia dele. Isso foi bom porque mostra que Oliver já não é aquele cara arrogante que não aceita opiniões.
No final do episódio vemos o discurso emblemático de Oliver Queen como candidato a prefeito, dizendo que ele combateria o mal da cidade na luz do dia, e não na escuridão, e logo é mostrado que Darhk está presente, assistindo ao discurso. Confesso que fiquei um pouco intrigado com o olhar de Darhk para Oliver, pois me pareceu de duplo sentido. Pode ser que Darhk já saiba que Oliver é o Arqueiro, ou simplesmente um olhar de afronta.
Fato é que depois desse discurso a guerra está definitivamente declarada. Só temos que torcer para que o tempo passe rápido, pois o próximo episódio de Arrow só será exibido no dia 2 de dezembro no EUA. E então teremos o já épico crossover com Flash.