Supernatural voltou de seu hiato de algumas semanas com o episódio Safe House que já começou com imagens dos falecidos e muito queridos Bob Singer e seu companheiro Rufus, deixando os fãs nostálgicos e animados sobre como seria o desenrolar da trama.
Sem pistas sobre Amara e Castiel, Dean está sem paciência e relutante em aceitar casos “aleatórios”, sua principal preocupação é destruir a Escuridão e salvar seu amigo, mas Sam o convence a aceitar um caso que envolve uma garotinha em coma sem nenhuma explicação lógica. Os irmãos Winchester começam a investigar a partir do testemunho da mãe, que afirma que a filha ouviu passos na casa e o quarto estava muito frio, mas não havia ninguém. Tendo como única pista a marca em forma de mão no tornozelo da criança.
É nesse momento que começa o formato mais interessante de episódio que Supernatural já teve. Durante a investigação Dean e Sam descobrem que outros caçadores, anos atrás, estiveram na cidade investigando um caso muito parecido com este. E nós descobrimos que esses caçadores são Bob e Rufus. Usando a relação entre o passado e o presente somos presenteados com ótimas cenas, onde podemos observar os caçadores passando pelos mesmos questionamentos, descobertas e situações, mas em épocas diferentes.
Foi como voltar a 1º temporada, com os nossos personagens favoritos, uma entidade chamada de Devorador de Almas, possessões espiritas, mundos paralelos, viagem entre tempo e espaço e situações dramáticas. Onde a preocupação maior era deixar o mundo livre de criaturas, sem se preocupar com um apocalipse a cada esquina. Supernatural vem provando por que foi renovada para 12º temporada, a trama conseguiu se redefinir, trazendo uma nova história, mas ao mesmo tempo se ligando ao passado da série, suprindo a falta que os fãs sentem de alguns antigos personagens e fazendo-os aprender a amar os novos.