Imagem: Banco de Séries
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Lucifer tem seguido um caminho bem interessante em seu segundo ano. Houveram pendências na primeira temporada que ficaram esquecidas, mas o episódio Lady Parts veio dizer que isso está prestes a mudar.

Sr. Morningstar acredita que resolveu todos os seus problemas com o castigo que escolheu para sua mãe, tanto que anda buscando atividades que sirvam de distração e deixem seu humor mais “leve”. Enquanto isso, Chloe está enfrentando problemas familiares, um divórcio complicado, a busca por uma casa nova e como enfrentar a vida de mãe solteira (oficialmente).

Em relação ao caso da semana, temos duas amigas mortas, depois de participarem de uma festa exclusiva em um lugar isolado e abandonado. O grande mistério é saber quem são os frequentadores desse lugar e por que utilizaram veneno para matar essas jovens.

Mas não vamos focar no caso e sim nos momentos que fizeram esse episódio ser considerado “bom”. Chloe é conhecida por seu jeito sério e por ser uma pessoa centrada, mas tivemos o deslumbre da detetive numa “vibe” mais relaxada e descontraída. Tudo isso aconteceu por causa de um plano de Lucifer que envolvia Maze, muita bebida e uma noite inesquecível entre garotas. Foi de partir o coração ver a decepção da detetive ao descobrir que sua nova amizade não surgiu de algo espontâneo e sincero.

Outro que descobriu uma ótima distração foi Amenadiel, o anjo que sempre foi um filho obediente não está sabendo lidar com as consequências das suas péssimas ações, o enfraquecimento de suas asas e de seus poderes têm mexido com o psicológico do rapaz. Sendo assim, não há nada melhor do que ficar entorpecido pelo efeito do álcool e esquecer por algumas horas os problemas da vida.

Imagem: Banco de Séries
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Tinha comentado na crítica anterior que a detetive Decker tinha sido colocada em segundo plano, mas as coisas mudaram. Essa semana, ela teve bastante destaque, o que compensou um pouco, mesmo assim, parece que a relação Chloe e Lucifer foi definitivamente descartada, já que os dois não têm mais aquela sintonia e aproximação de antes e espero sinceramente que os roteiristas voltem atrás em relação a isso. Há tanto à ser explorando entre os dois, um pouco de romance não seria nada mal. Principalmente pelo fato de Lucifer ser conhecido por ser mulherengo, promiscuo e incapaz de amar. Eles seriam um ótimo casal, com uma maravilhosa dinâmica (se for usada do jeito certo).

Mas uma coisa ficou clara no final desse episódio, Lucifer fez um pacto com seu Pai pela vida de Chloe, onde sua parte ainda não foi cumprida já que preferiu castigar sua mãe do que manda-la de volta para sua cela no inferno. Sendo assim, uma parte do trato não foi cumprida surgindo a possibilidade de Decker estar em perigo, mas Lucifer acredita que seu Pai não faria questão de uma simples vida humana. Será mesmo Lu? Ainda mais com a ligação que você e detetive têm? Estamos prestes a descobrir durante o 5º episódio intitulado Weaponizer.

O final de Lady Parts deixou a ponta perfeita para introduzir as emoções de Weaponizer. A grande novidade é o aparecimento Uriel (Michael Imperioli), um anjo que está disposto a fazer de tudo para que Lucifer cumpra sua parte do acordo. E para isso ameaçará a vida de Chloe planejando um “acidente” que não deixa espaço para ela escapar da morte, dando um prazo de 24 horas para que suas exigências sejam cumpridas.

Foi uma dinâmica diferente para o episódio, Lucifer vive um dilema bem pertinente: entregar sua mãe ou salvar a humana que se tornou importante nessa nova fase da sua vida. Além de que Uriel é seu irmão, faz parte da família e mesmo que Lucifer diga que não se importa com seus irmãos, ficou bem claro que isso é mentira.

Tivemos vários momentos para confirmar que mesmo angelicais os problemas de família são bem humanos. Amenadiel finalmente teve seu segredo descoberto pelos irmãos. Seu medo tornou-se realidade, e mesmo que Lucifer tenha minimizado a situação o anjo sentiu-se frustrado por não poder ajudar o irmão e ter perdido sua posição de braço direito do Pai.

As cenas finais foram de partir o coração. Lucifer chorando pelas atitudes que foi obrigado a tomar, por não ter sido capaz de escolher. Vê-lo recorrer aos braços da mãe para ser consolado, buscando um pouco de alivio para a sua dor, foi um show de atuação de Tom Ellis. Mostrar um lado mais “humano” do rei do inferno foi uma jogada interessante, pois evidência as mudanças que a humanidade está exercendo sobre ele. É uma ótima estratégia saber quando aliviar no cômico e investir no drama, e vice-versa, sem perder a identidade da série.

Avaliação

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