Divulgação/ H2O Films
Divulgação/ H2O Films

Mais uma franquia teen chega aos cinemas. Fallen, baseado no best-seller de Lauren Kate, é um longa que funciona como uma história adolescente, sem os seus elementos fantasiosos.

A ideia de trabalhar uma guerra entre anjos caídos do céu é promissora, mas a qualidade do enredo que desenvolve essa premissa se prejudica sozinho. Fallen não se esforça em ser um novo Crepúsculo, tem sua atmosfera bastante semelhante ao apresentar o triângulo amoroso entre Lucinda (Addison Timlin), Daniel (Jeremy Irvine) e Cam (Harrison Gilbertson). Não há comparações entre os filmes, mas a fórmula de desenvolvimento ainda é a mesma.

O filme dirigido por Robert Scott Hicks tem conceitos extremamente confusos, que somados ao baixo orçamento, achou soluções péssimas para determinados acontecimentos da trama. Entre eles as cenas de alucinações de Lucinda, o voo dos anjos e suas próprias asas. Além de difícil digestão visual, estes momentos parecem ser de uma história totalmente diferente e ficam fora do contexto do filme.

Com exceção de Penn (Lola Kirke), os personagens são totalmente clichês. O filme segue a linha batida do high school, apresentado um “colégio interno” de jovens deslocados que lutam para se adequar a um meio hostil. Penn é carismática, clichê também, mas é muito mais fácil se identificar com uma hipster engraçada que adoro cultura pop do que jovens sem vida vivendo um melodrama sintético.

Fallen pode ser comparado a uma série adolescente da MTV, se tivesse em sua essência apenas o objetivo de mostrar a vida e conflitos de seus personagens, sem os elementos de fantasia da história, com certeza iria funcionar. Além disso, lançar uma história nos moldes dos anos 2000 em pleno 2016 não funciona. A exigência do público geral mudou muito com o passar dos anos. E assim como a qualidade do enredo e da obra original são limitados, Fallen não tinha muito o que fazer, o máximo já está nos cinemas.

Avaliação:

[yasr_overall_rating size=”medium”] (Ruim)