Imagem: Arquivo pessoal Matheus Machado
Imagem: Arquivo pessoal Matheus Machado

Jusef Sardu, um nobre que sofria de gigantismo. Esse nome veio a calhar, com certeza muitos de nós que assistimos a série ficávamos nos perguntando qual seria a história do “Mestre“. E o primeiro acontecimento da volta de The Strain trouxe-nos exatamente o que queríamos saber.

Da metade da S01 para cá, um pouco antes também, as memórias de Abraham Setrakian estiveram presente no enredo da série, muitas vezes para contar algo importante ou para trazer sentido a algum acontecimento. Já de cara em “BK, N.Y” conhecemos a história de Jusef Sardu, que posteriormente viraria o “Mestre” do exército adormecido dos Strigoi.  Aliás, falando no “Mestre“, lembram que o Abraham encurralou ele no beco no final da temporada passada? Pois então, o começo da nova temporada mostrou o que aconteceu com ele, e podemos dizer ele está fraco, muito fraco.

Os planos de Jusef ainda não estão claros, exceto pela parte de usar Kelly para atingir o ex-marido Ephraim e o filho Zach, já vou falar dele. Aquela parte das crianças cegas serem levadas para o novo prédio do Sr. Palmer ainda ficou um pouco confusa para mim. A ligação disso com a história contada pela vó Bubbeh, as crianças que sumiram após o retorno de Jusef Sardu, mas o que isso realmente significa e para que ele vai usar as crianças. E depois que uma parte do Mestre começou a circular no sangue de Eldritch ele realmente ficou mais corajoso e abusado, nem parece aquele mesmo personagem do início da série.

Bom, agora vamos falar de uma mudança gritante e que não me agradou muito. Zach, o filho de Ephraim, tem um novo ator. Max Charles é o novo Zach Goodwater de The Strain e a pequena aparição do jovem ator foi desagradável, lembro que quando li a notícia de que o primeiro ator seria substituído eu já não gostei da cara desse menino. Essa primeira impressão me deixou a impressão de que o personagem vai se tornar uma criança chata, birrenta e enjoativa. Mas talvez seja uma boa escolha pela experiência do ator e pelo que a produção vai precisar do garoto na temporada. Isso porque a trama familiar vai ficar um pouco intensa nessa temporada por causa dos planos do Mestre.

Imagem: Arquivo pessoal Matheus Machado
Imagem: Arquivo pessoal Matheus Machado

Voltando ao Sr. Setrakian, finalmente descobrimos (ainda com pouca informação) quem são aqueles Strigois do bem. Na verdade aquela equipe obedece as ordens de três Strigois denominados de Anciões, que pelo que entendi são sete, mas só tem três ali. E lembra da história de Jusef? Pois então, se alguém ainda tem dúvida do porque que ele foi “escolhido” pelo “lobo” acho que ficou claro. Mesmo que esses Strigoi sejam mais poderosos e tenham total domínio sobre a sua espécia eles ainda são limitados porque o corpo é o mesmo, e como Sardu tinha um corpo muito robusto devido ao gigantismo porque não dominar esse corpinho? E foi o que o sétimo fez, e acabou adquirindo algumas habilidades que os seus irmãos não tem tanto controle. Mas ainda tem muito o que se contar nesse plot.

Por fim, o que Ephraim e Nora tem na cabeça para querere desenvolver uma cura e ou uma vacina? Concordo com o raciocínio dele, não tem como fazer isso, mas a ideia de combater a praga com uma outra infecção é menos strainha que as outras duas. Mas os mesmo que para eles isso faça sentido para mim ainda não faz. Os problemas continuam sendo os mesmos, as pessoas estão mortas, os órgãos continuam se transformando e dificilmente eles vão conseguir um jeito de regenerar os órgãos humanos. Estou curiosos para saber o que vai acontecer e o que eles vão conseguir fazer com o casal que encontraram na garagem, falando nisso foi o momento de maior emoção do episódio.

A segunda temporada de The Strain vêm para a afirmação da série, para mostrar os rumos dos personagens, mostrar as dimensões que a história vai tomar e aprofundar alguns aspectos importantes para o desenvolvimento do plot. E para vocês que curtem a série, continuem acompanhado as reviews do Matinê para essa 2ª temporada de Strain.

 

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Sou jornalista, fundador e editor da Matinê Cine&TV. Escrevo sobre cinema e séries desde 2014. No jornalismo tenho apreço pelo cultural e literário, além de estudar e trabalhar com podcasts. Além dos filmes e séries, também gosto de sociedade e direitos humanos.