Ter uma quebra de ritmo durante a temporada não significa que os acontecimentos de cada episódio não sejam importantes. Mesmo tirando o pé do acelerador, Gotham, sabe trazer um enredo envolvente, adicionando novos elementos e novos detalhes aos plots principais da atual temporada.
“Scarification” retoma pontos importantes do episódio anterior. O mais interessante é que no meio dessa primeira parte da temporada nós conseguimos descobrir as reais – ou definitivas – intenções de Theo Galavan para a cidade de Gotham. Uma história que aconteceu há 200 anos atrás, e só agora terá seu desmembramento. Antes de começar a temporada haviam muitas especulações sobre quem seria Theo Galavan. Alguns falavam que era um Ra’s Al Ghul de Gotham, entre outras especulações. Depois da história que Edwige conta para o Pinguim e o Bucth, não nos resta dúvida de que Theo seja quase um Ra’s, ou quase isso. Provavelmente não deve ser tão poderoso como vilão da temporada anterior de Arrow, mas se assemelha bastante pela história que conhecemos. Principalmente quando o Padre disse que os irmãos estavam vindo para lutar. Me parecia um chamado da Liga dos Assassinos. Mas a realidade é diferente.
Com a descoberta das reais intenções de Galavan, tanto para Gotham como para o menino Bruce Wayne, Pinguim, com certeza vai saber o que fazer para recuperar a sua mãe e o controle de Gotham. Por mais que Oswald seja maleável, uma das suas principais características como personagem é o espírito vingativo. Realmente ele não deixa nada barato, em algum momento ele consegue se vingar, assim como foi com a Fish. O interessante disso é que James Gordon está quebrando as pernas do Pinguim, mas tenho certeza que na hora do aperto tanto o Jim como o Barnes vão estar unidos com o Pinguim e suas gangues na luta contra Theo Galavan.
Como são as coisas, o episódio foi muito bem divido em tudo, trouxe vários acontecimentos que foram bem trabalhados, mas tudo termina em Theo Galavan. Agora, mesmo que eu vá falar do Jim, eu preciso citar o Theo. Mas vamos direto ao ponto. Theo Galavan quer “apoio” – na verdade esse apoio é mais para tirar as possíveis pedras do caminho – para a sua candidatura à prefeitura de Gotham. Com certeza ele iria falar com James Gordon, e tudo que aconteceu nesse plot, desde a recusa até a conclusão da parceria, já era esperado. O mais engraçado de tudo isso é que todos caem na conversa mole do Galavan, ou de Theo Dumas. Enfim, apenas uma coisa que aconteceu no episódio esteve fora desse contexto. O jantar dos casais, Jim e Lee, e Kringle e Nygma. Foundue, uma maravilha que eu quero fazer com a minha namorada um dia desses, mas no caso de Gotham serviu como um momento de leveza.
Esse último acontecimento que comentei sobre o jantar serviu para todos notarem que o Nygma merece a atenção. De todos os plots que estão para acontecer esse talvez seja o de menor expressão, no momento. Mas mesmo assim ele não fica no esquecimento porque vai chegar uma hora em que ele será muito importante. Isso é fato, o menino Bruce nem deu as caras nesse episódio, ou seja, o Nygma é mais importante.
Agora resta aguardar os desdobramentos de Gotham para sabermos e vermos o que ainda está por vir nessa temporada. Confiram o promo do próximo episódio “By Fire”, logo abaixo.