Na última crítica de Agents of S.H.I.E.L.D (leia aqui), uma das reclamações foi sobre a trama estar se desenvolvendo na velocidade de uma lesma. Percebendo isso, “The Man Behind the Shield” chegou com um ritmo acelerado, avançou a trama e ainda deixou um gancho ótimo para os próximos episódios.
“The Man Behind the Shield” trouxe um pouco do ritmo visto na segunda temporada da série, onde a cada episódio novas revelações sobre os personagens eram feitas, explorando seus passados e casando isso com a trama central da temporada. Desta vez eles Phil (Clark Gregg) e May (Ming-Na Wen) tiveram seus passados exibidos em uma missão realizada há muito tempo atrás, que serviu de motivação para Anton Ivanov (Zach McGowan) fazer o que está fazendo.
Foi ótimo e divertido ver o entrosamento entre Coulson e May algum tempo depois de terem sido aceitos na S.H.I.E.L.D. Esse novo ponto de vista dos personagens serviu para desenvolver e exemplificar o sentimento que Phil sente por May, e vice-versa. A missão também explicou o porquê de Ivanov querer destruir o Coulson, que como mostrado, fez companheiros de Ivanov serem mortos durante sua missão junto com a May.
Casando os flashbacks com o presente e interligando as duas histórias, o episódio teve um ritmo muito bom, que conforme os minutos iam passando, ficava cada vez mais empolgante. Ainda precisa ser comentado a forma com que as cenas da equipe da S.H.I.E.L.D, dentro do esconderijo de Ivanov, foram organizadas em tela. Até os 36 minutos do episódio parecia que a equipe tinha acabado de resolver um dos seus problemas – libertar o Diretor Mace (Jason O’Mara) das mãos de Ivanov – e não tinha nada de anormal acontecendo, mas com uma observação de Simmons e um belo plot twist a série mostrou que não está para brincadeiras e vai utilizar o tema LMD (Modelo de Vida Artificial) o máximo que conseguir.
O Diretor Mace, demonstrando sua lealdade para com a equipe da S.H.I.E.L.D, enfrentando os capangas de Ivanov mesmo sem nenhum poder e a androide AIDA foram os destaques entre os personagens neste episódio. Mallory Jansen ficou muito esquecida nos dez primeiros episódios da série, mas nesta segunda parte da temporada a atriz vem ganhando cada vez mais espaço em tela e está mando bem – dando vida a AIDA. As caras e bocas que elas faz são muito convincentes, casando perfeitamente com os diferentes tipos de humor que um androide programado pode ter.
Com a reviravolta no final do episódio, a série colocou Fitz (Iain De Caestecker) e Simmons (Elizabeth Henstridge) no protagonismo dos próximos capítulos, já que os dois são os únicos que sabem o que realmente está acontecendo e em quem devem ou não confiar. Ou seja, eles ainda vão salvar o dia.
Avaliação
[yasr_overall_rating size=”medium”]¨(Ótimo)