Com All the Madame’s Men, Agents of S.H.I.E.L.D entrega novamente um episódio de boa qualidade, com um ritmo constante, bom desenvolvimento da trama e dos personagens. Não há do que reclamar, só podemos ressaltar o que foi bom.
Essa temporada está dando uma aula de como desenvolver personagem e já estou cansado de falar isso nas críticas dos episódios. Desta vez vimos Alistair Fitz (David O’Hara) demonstrando toda a crueldade de seu personagem e a importância dele na trama, já que revelou saber mais do que aparenta, também demonstrando o controle que tem sobre Fitz (Iain De Caestecker).
Revezando entre takes no mundo real e no mundo criado pelo Framework, vimos as ações maléficas de AIDA (Mallory Jansen) dos dois lados, ressaltando o poder que a personagem possui no momento. Ponto positivo pelo fato dos roteiristas terem se lembrado de Ivanov (Zach McGowan), não o esquecendo como fizeram com alguns personagens no arco do Motorista Fantasma. Em comparação, os dois arcos nem se comparam, mesmo o do Motorista Fantasma sendo bom, ele demorou a engrenar e este arco do Framework está impecável em todos os aspectos.
A trama fluiu muito bem, mantendo um ritmo constante e demonstrando a qualidade técnica que esta temporada está demonstrando. Desde o arco do Motorista Fantasma que podemos perceber como a serie ficou mais ousada, já que começou a ser transmitida mais tarde na TV e por isso ganhou mais liberdade. Vimos ótimas cenas de ação, com uma coreografia muito boa e sincronizada. Ponto para a dinâmica entre Daisy (Chloe Bennet) e May (Ming-Na Wen), revelando que a equipe está mais unida do que nunca. Daisy mais poderosa e as cenas de ação são as melhores que a série já teve.
Um sinal de que as coisas estão bem é quando todos os personagens estão conseguindo trabalhar juntos. Neste episódio a dinâmica entre Trip (J. Britt) e Jemma (Elizabeth Henstridge) foi ótima, transparecendo naturalidade, como se o Trip nunca tivesse morrido e esta seria só mais uma missão de reconhecimento com Simmons. Alias, ela está sendo um ponto chave neste arco, demonstrando ser o cérebro do lado da S.H.I.E.L.D contra AIDA.
A relação entre Daisy e Ward (Brett Dalton) foi muito constrangedora e tocante. É inacreditável o carisma de Brett Dalton e como ele nos fazer amar o Ward deste mundo, mesmo nós, telespectadores, tendo memórias horríveis do personagem do mundo real. O jargão “MORRA WARD, MORRA!”, agora virou “FICA WARD, FICA!“.
Os próximos episódios prometem muita ação, com a S.H.I.E.L.D batendo de frente contra a Hydra e tendo uma parcela da população ao seu lado. A ameaça de AIDA com o seu projeto de construir um corpo humano real para ela vai além do que aparenta ser, podendo ser visto como um desejo da personagem em se sentir real.
Avaliação
[yasr_overall_rating size=”medium”] (Muito bom)