É, meus queridos, se vocês estavam com dúvidas se The Last Ship ia tomar de vez o rumo político, saiba que este episódio não deixou nenhuma dúvida: The Last Ship agora irá focar seriamente na política do novo mundo.
No episódio desta semana a série mostrou todas as consequências do suicídio do falecido Presidente dos Estados Unidos, Jeff Michener. Não demorou nada e já tinham um novo presidente. O vice de Jeff, Oliver, foi declarado oficialmente como o novo presidente e regras do governo de Michener foram reavaliadas, despertando a atenção de Kara. Já no U.S.S. Nathan James, Tom e sua tripulação, com a ajuda do Takehaya, conseguiram chegar até Wu Ming, porém a inteligência chinesa já havia chegado até o rapaz. Tom e sua equipe bolaram um plano e salvaram Wu Ming, tirando as informações que necessitavam para encontrar os misteriosos navios marcados com um círculo. No final de tudo Tom conseguiu encontrar um dos navios e descobriu que Peng está por trás deles, e pior, ele está disseminando a tão temida névoa verde – citada no episódio anterior – por meio de mísseis, incapacitando as pessoas que inalam sua névoa de ter a cura no seu organismo de forma benéfica. O plano de Peng é cometer genocídio de vários países da Ásia, se tornando assim um líder supremo de todo o continente.
Este foi um ótimo episódio de transição. Toda a rapidez na substituição do Presidente dos EUA deixou vários caminhos abertos para a série explorar, desde o voto de confiança no novo Presidente até um possível golpe de estado. É obvio que as coisas nos EUA não irão se resolver de forma tão rápida assim. Os questionamentos de Kara neste episódio, ao novo governo, tornou a personagem importante novamente. Estaria ela correndo perigo? Os líderes estão se sentindo intimidados por ela? Só sei que finalmente começaram a explorar a personagem novamente e torço para que continuem, mas é claro que não quero que a Kara corra perigo de vida – o que está se tornando bem provável.
O grande ponto positivo deste episódio, e que chamou atenção, foi à descoberta dos planos do Presidente da China, Peng. Gostei da explicação da névoa verde, citada pela Kyoko – esposa do Takehaya – no episódio passado. Eles não foram em busca de algo muito ousado ou que levasse muitos episódios para descobrir. Simplesmente resolveram o mistério em um episódio, e sem a Dra. Rachel, conseguiram afirmar, com certeza, que o vírus não sofreu uma mutação e o que estava inutilizando era a névoa verde, produzida e disseminada por mísseis do Peng.
Também focaram, neste episódio, à questão da misteriosa e desconhecida interferência que impede a plena comunicação entre o Nathan James e o governo norte-americano. Será que o Peng também está por trás desse mistério? De uma coisa nós sabemos: esse sinal com certeza vai ter muita importância nos episódios que estão por vir. E uma crítica minha não seria uma crítica se eu não falasse da questão da Dra. Rachel. A cada episódio que passa perco as esperanças sobre um possível retorno da personagem a série. Até poderia dizer que as chances dela voltar atualmente, com tudo que foi revelado, são de uns 30%. Mas gostaria de ressaltar que mesmo que a personagem tenha morrido, isso não deixa de questionar o fato de não terem sequer mostrado uma cena do velório ou túmulo da médica. Até o chato do Presidente Jeff teve um funeral e a médica que salvou o mundo, não.
The Last Ship finalmente escolheu um caminho a seguir. A tensão na política dos EUA cresce, assim como a ameaça do Presidente Peng fez com que a série voltasse a explorar personagens esquecidos e a solucionar questões até então sem respostas. Este episódio com certeza servirá de base para tudo que está por vir, e a maré está ao favor de The Last Ship.
Nota do autor para o episódio:
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