Nessa semana, Supergirl nos apresentou um episódio um pouco mais morno em comparação com os anteriores, mas nem por isso deixou a qualidade cair. O foco foi a construção de novas alianças com os novos personagens apresentados no episódio anterior.
Jon Jonn’z/Hank (David Harewood) tentou estabelecer uma relação mais íntima com a Miss Marte (Sharon Leal), já que são os últimos filhos de Marte era perceptível a empolgação dele por ter encontrado alguém do seu planeta. Estranhamente ela não queria estabelecer uma conexão com o marciano, o que já deixou ali uma pulga atrás da orelha sobre a integridade da marciana, que, minutos depois, foi apresentada como uma lutadora em um ringue que colocava alienígenas para brigar até a morte. Confesso que não esperava esse comportamento por parte da personagem, que parecia ser “do bem” e principalmente de ter aceitado lutar no ringue contra Jon.
Já que falamos do ringue, aqui a vilã do episódio foi Roulette (Dichen Lachman), dona do clube de luta de National City. A caracterização da personagem ficou muito bem feita, relembrando muito a dos quadrinhos e principalmente da série animada da liga da justiça, ficaram faltando apenas os óculos. Roulette é uma personagem forte, de grande influência nas classes mais altas da cidade e aqui mostrou todo seu poder de controle, onde podia fazer o que quiser com os alienígenas e até conseguiu sair da prisão, garantindo assim que seu arco ainda seja visto em breve na série, já que ela com certeza não irá parar de promover os duelos.
Alex (Chyler Leigh) e a policial Maggie Sawyer (Floriana Lima) se aproximaram mais e já ficou mais evidente o interesse de Alex na nova colega. Elas passaram o episódio todo se comunicando para conseguir prender Roulette, e deixou até Kara (Melissa Benoist) com um pouco de ciúmes – ou ligada no que estava acontecendo entre as duas. Infelizmente, Maggie tem uma namorada o que vai fazer com que a história das duas tenha um pouco mais de drama até elas conseguirem ficarem juntas, e aposto que vai ter um dedo de Kara no meio para empurrar o novo casal.
Kara e Mon-El (Chris Wood) também estabeleceram uma relação mais íntima, mesmo com a diversidade de seus planetas de origem, que eram rivais, eles conseguiram estabelecer uma conexão. O novo extraterrestre ficou cansado de ficar preso no DOE e resolveu então sair com Wynn (Jeremy Jordan) para conhecer um pouco da noite terráquea. Como de clichê a saída dos dois não acabou muito bem, mas foi devido à essa irresponsabilidade dos dois que levou a um dialogo muito construtivo sobre a relação entre os humanos e os alienígenas, como a vida entre essas duas espécies é complicada e que levaria um tempo até as duas raças se acostumassem à conviver juntas. Agora Kara será a mentora de Mon-El, saindo sempre com ele, possivelmente os produtores desenvolverão algum romance em cima dessa relação.
E o fim do episódio sempre nos revela alguma grande surpresa, dessa vez, após Hank ter ido encontrar com a Miss Marte para conversarem e estabelecerem uma amizade, a extraterrestre se olhou no espelho e se transformou em um monstro branco estranho, como se fosse realmente uma marciana branca, a espécie que dizimou os marcianos verdes.
Avaliação
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