Seguindo bem o ritmo da maioria dos episódios, vemos Jessica Jones chegando ao seu limite. Tenho certeza que as ações que ela tomou em Aka Top Shelf Perverts, devido ao desespero, foram só o começo de uma série de acontecimentos que prometem mexer ainda mais com o emocional da protagonista.
O episódio foi bem bom, ficou levemente acima da média que nos acostumamos em Jessica Jones porque dessa vez batemos de frente com Kilgrave. Isso só aconteceu por um único e simples motivo: porque ele queria. Mesmo que Trish estivesse seguindo ele por causa do “rastro que seus seguranças deixaram, o vilão britânico tem muita personalidade e adicionada a uma dose enorme de um amor doentio por Jones.
O episódio foi cheio de presentes para Jessica, primeiro o corpo ensanguentado do vizinho na sua cama, depois a liberdade dela, mostrando que Kilgrave sempre está a alguns paços na frente, e por fim sua casa de infância exatamente do jeito que era antes. O engraçado que o pão só o Malcolm comeu, mas tudo bem.
Além disso, a relação de Trish e Simpson está bem fogosa, e com certeza esse sexo casual tem chances de se tornar mais sério. Mas a questão de agora é saber se Simpson está investigando e falando a verdade para Trish ou está fazendo algo por conta própria. Ou, ainda, sendo manipulado pelo próprio Kilgrave e estando no meio das amigas como um bode expiatório. Sinceramente, tudo é possível.
Foi muito legal de ver mais um paço que interligou a história e Jessica Jones com Demolidor. Nós vimos que JJ foi na delegacia de homicídios e lá estava o policial amigo de Nelson & Murdock, que não são mais uma dupla. Essa cena foi realmente muito boa porque simbolizou tudo o que foi construído sobre o psicológico de Jessica e confirmou o tamanho da insanidade e das motivações de Kilgrave.
O episódio foi bem legal, seguiu bem o ritmo e a identidade que a série apresenta desde seu primeiro episódio e deu margem para os últimos seis, que serão bem intensos até a season finale.
Nota do autor para o episódio:
[yasr_overall_rating size=”medium”]