Mais uma vez tivemos um vilão chato e um episódio desconexo com a história principal da temporada (que parece mais esquecida do que nunca), o único destaque foi a formação de uma nova aliança, além do florescer de uma vilã que promete esfriar as coisas em Central City. Confiram agora a crítica de “Monster“.
Um dos pontos mais interessantes do episódio foi conhecer um pouco mais sobre Julian (Tom Felton). O personagem teve uma grande importância para derrotar o vilão do episódio da semana, um monstro que na verdade era um holograma, e vimos a construção de uma nova amizade entre ele e Barry (Grant Gustin), que começam a se entenderem depois de se unirem para investigar este vilão. Além disso foi possível entender o motivo do detetive não gostar muito dos meta-humanos e do drama familiar que o fez querer se tornar um detetive mesmo com uma grande fortuna na família. A química dos dois funcionou muito bem aqui, e Tom Felton está excelente em seu papel. Espero que possamos conhecer mais sobre Julian e que sua participação nos episódios sejam cada vez maiores.
Caitlin (Danielle Panabaker) começou a explorar a extensão dos seus poderes e a procurar sua mãe, a Dra. Tannhauser (Susan Walters) para ajuda-lá a entende-los. O episódio conseguiu trabalhar muito bem em cima da relação problemática entre as duas, que não se viam há um longo tempo devido à morte do pai de Caitlin. Cada uma lidou com isso de um jeito diferente e acabaram ficando cada vez menos próximas. A Nevasca está cada vez mais perto de tomar inteiramente o corpo de Caitlin, os poderes estão ficando cada vez mais fora do controle a medida que ela vai usando, e estes também afetaram sua personalidade que se transforma em algo assustador como podemos perceber até mesmo na cena final do episódio.
Harrison Wells também foi uma peça importante no episódio, o novo doppelganger além de servir como elemento cômico durante suas falas atrapalhadas, começou a mostrar um caráter diferente do que Cisco (Carlos Valdés) e Barry acreditavam. Ele ficava repetindo as idéias dos dois, provando que na verdade não era realmente um verdadeiro cientista. Ao ser investigado e confrontado o personagem apresentou sua versão da história do porque realmente estava naquele mundo, mesmo com explicações convincentes ainda ficou a impressão de que o mesmo está escondendo outras coisas e talvez tenhamos mais um Wells traíra no meio da equipe.
Fica cada vez mais claro que essa temporada de The Flash está uma grande bagunça, as histórias não tem mais o ritmo empolgante como os episódios das duas temporadas anteriores e quando temos um episódio razoavelmente satisfatório, como o último The New Rogues, nos jogam um outro totalmente sem sentido e com um vilão super ridículo. Além disso, estamos no 5º episódio e não foi possível saber a conexão do Alquimia com o Flashpoint, o vilão foi totalmente deixado de lado. Talvez a maldição da “3ª temporada ruim” tenha atingido a série, que segue bem desanimante assim como foi a 3ª temporada de Arrow.
The Flash é transmitida pelo canal CW todas às terças nos EUA. No Brasil o canal pago Warner exibe os novos episódios quintas-feiras, às 22:30. E você o que achou do quarto episódio de The Flash? Deixe abaixo seu comentário.