Imagem: Game of Thrones Brasil
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Minha patrulha terminou.”

Oathbreaker ou seja, perjúrio, quebra de promessas ou de juramentos. O episódio começou no exato momento onde Home terminou, com Jon Snow voltando dos mortos e mostrando os primeiros minutos da sua nova vida.

Como esperado Jon volta confuso, assustado e angustiado, lembrando que foi apunhalado e assassinato por seus irmãos da Patrulha da Noite. Melisandre pergunta aonde ele foi após ter sido apunhalado e o que viu, Jon responde que: “nada, absolutamente nada“. Sir Davos conversa com Jon e explica que ele estava morto, mas não está mais, não sabem por que e talvez nunca saibam. Então o aconselha: “siga em frente, lute o quanto puder. Limpe toda a sujeira que conseguir“. Jon diz que não sabe como, que achou que soubesse, mas que fracassou. Sir Davos então, diz: “ótimo porque você vai fracassar de novo“. Ou seja, são as nossas falhas que nos definem.

Sam apareceu mareado, passando mal, e foi bom rever o melhor amigo de Jon Snow. Ele é carismático e a sua relação com a Gilly  e o pequeno Sam me trazem calma. Samwell Tarly é um daqueles personagens que parecem menores e sem grande importância, mas que pode surpreender e ser indispensável mais a frente. Quem sabe não será ele o qual encontrará nos livros uma forma de destruir os Caminhantes Brancos.

Estou adorando acompanhar Bran em suas viagens ao passado e torcendo para que as pontas soltas possam finalmente serem unidas, mas ao mesmo tempo fico muito frustada com as interrupções feitas pelo Corvo de Três Olhos. Eu esperei muito por esse flashback na Torre da Alegria, talvez por ingenuidade acreditar que a teoria de R + L = J ficasse comprovada, mas o que vi foi um jovem Ned Stark lutando e mostrando ao seu filho, e a nós, que nem sempre as coisas são do que jeito que falamos e ouvimos. Ned não venceu o Espada da Manhã da forma como havia contado durante anos, venceu, mas com a ajuda de Howland Reed e de uma forma menos honrada. Quando Bran chama o seu pai, ele parece ouvi-lo, será  que o passado pode ser modificado? Segundo o Corvo, o passado já está escrito e a tinta seca. Bom pelo menos foi interessante ver o Corvo revelar o que espera do futuro de Bran e que ele não ficará lá, mas  para isso terá que aprender tudo.

Voltamos a Daenerys e toda a questão dela ainda ser prisioneira em Dothrakis e ser levada a Dosh Khaleen; e aí ela aparece repetindo todos os seus títulos e acreditando que o seu destino seja maior do que das outras mulheres, só que em  Vaes Dothrak ela não é especial, também não é a única viúva de um grande Khal. Espero que Jorah e Daario cheguem logo para resgatá-la porque nesse momento tudo que faz parte da sua trama está muito desinteressante e chato.

Em Meereen, Varys demonstra como trabalha com os seus “passarinhos”, e assim consegue a revelação de que os Filhos da Harpia são financiados pelos mestres de Astapor e Yunkai, com a ajuda de Volantis. Sinceramente não me sinto empolgada com essa trama e espero que todos saiam de lá com destino a Westeros. E o que foi a conversa de Tyrion com Verme Cinzento e Missandei deixando-os sem graça enquanto ele estava entediado?! Tyrion definitivamente me diverte.

Em Porto Real, Cersei e Jaime buscam fortalecerem-se, a rainha má conta com a proteção do Montanha Zumbi que causa terror por onde passa, os irmãos não conseguem dobrar a vontade do Pequeno Conselho e ainda o Rei Tommen que continua alheio a tudo o que acontece e demonstrando fraqueza, começando a sofrer a manipulação do Alto Pardal.

Depois que Arya Stark, ou melhor a garota que não é ninguém, ganhar novamente a confiança de Jaqen H’ghar e começar a evoluir em seu treinamento, mesmo cega, ela cita os seus irmãos. É como se ela se despisse da sua identidade e do seu ego para poder se tornar alguém capaz de servir com sucesso usando diversos rostos.  Jaqen H’ghar a incentiva a beber da fonte mortal e assim, ela tem a sua visão restaurada repetindo que ela é ninguém. Sinceramente eu torço para que ela volte a ser alguém.

E não é que ele voltou depois de dois anos desaparecido de Westeros? Quando menos se esperava, Rickon Stark retornou e da pior forma possível à trama como um presente para Ramsay. Eu gostaria muito de acreditar que tudo não passa de um plano dos Umbers para enganar e trair Ramsay, mas quando eu vi a cabeça do Cão Felpudo perdi muito a esperança de que isso fosse possível.

Game of Thrones - 6x03 - Jon
Imagem: Game of Thrones Brasil

O momento mais importante de Oathbreaker veio mesmo no final com Jon executando os traidores. ” O homem que dá a sentença deve brandir a espada“, como um dia seu pai ensinou, e assim Jon conduziu a execução. Jon corta a corda que mantém suas vidas e assiste os conspiradores morrerem. Ele dá a Edd Doloroso a sua capa preta grossa, entrega o seu cargo de Lorde Comandante e deixa claro que a sua patrulha terminou. Jon Snow definitivamente voltou, o juramento foi quebrado, inicia-se uma nova jornada para ele aberta, havendo várias possibilidades e quem sabe seja a oportunidade para que ele aceite a missão de vingança contra os Boltons, Lannisters e Freys. Sansa está indo para a Muralha e se os roteiristas não nos brindarem com um desencontro sádico, os meios-irmãos poderão enfim se encontrar porque o inverno está chegando e com ele a morte; e que cheguem também os heróis.

GoT¹Montanha Zumbi mais uma vez tocando o terror, o que foi a cena de flatulência de Meistre Pycelle provocada por medo… Eu ri demais.

GoT²: Momento descontração do episódio: Tormund: “Acham que você é um deus.” Jon: “Eu não sou um deus.” Tormund: “Eu sei, eu vi o seu volume. Qual é o deus que teria uma porcaria desse tamanho?”

GoT³: Jon fez o que tinha que ser feito e executou os traidores, mas foi triste ver no rosto de Jon a dor em comprovar o desprezo no olhar de Olly em seu derradeiro final.

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Educadora, apaixonada por livros, séries e filmes. Gostaria muito de encontrar um portal e assim poder viajar no tempo por diversos lugares e épocas. Como ainda não achei viajo através das histórias dos vários personagens que encontro nesse universo maravilhoso e mágico de versos, rimas e letras.