Imagem: Arquivo Pessoal/ Matheus Machado
Imagem: Arquivo Pessoal/ Matheus Machado
Imagem: Arquivo Pessoal/ Matheus Machado

O terceiro episódio de Penny Dreadful diminuiu um pouco a dosagem da emoção, mas mesmo assim foi consistente e deu boa continuidade para o que já vimos. Vanessa Ives continua aprofundando cada vez mais os seus momento de terapia, Lily e Dorian continuam o treinamento de sua primeira guerreira, Victor pode ajudar ainda mais a pesquisa de Dr. Jekyll, Drácula está totalmente assumido e fica cada vez mais próximo de Vanessa.

Good and Evil Braided Be teve toda uma cara de episódio de transição, onde os acontecimentos deram seguimento ao que já vimos e prepararam a cama de gato para o que vem adiante. No início vemos que as terapias de Vanessa ficam cada vez mais intensas, mas mesmo sabendo o porque não vejo o propósito de fazer a Dra. acreditar em tudo que já aconteceu na vida dela. Seria melhor, ou mais prático, contar isso de uma forma mais metafórica, onde para ela fizesse sentido o desabafo, que deveria ser o real foco do tratamento.

O plot de Lily e Dorian está se tornando cada vez mais interessante, o problema é a forma como Dorian é trabalho na série. No episódio anterior eu gostei muito dele, achei que a partir dali poderiamos ter uma sequencia boa na história. O problema é que nesse episódio, Lily tomou conta desse plot, assumindo um papel mais importante em meio a luta que eles começam a travar. Tal fato soa um pouco negativo para mim, pois Lily é um pouco enjoativa, e Dorian, se for bem trabalhado, pode ser um grande personagem. É uma pena que só tivemos alguns momentos desse Dorian Gray que todos queremos ver.

Do outro lado do oceano, mais precisamente nos Estados Unidos da América, temos a caçado ao Lodo de Deus, com a policia local e a dupla de inspetores britânicos indo a caça de Ethan, e MalcolmKaetenay se aproximam cada vez mais do rastro de sangue deixado pelo lobisomem e sua bruxa. Confesso que esperava um pouco mais em relação a esse plot, que está bom, mas sinto que falta algo a mais, algo que deixe essa parte da história um pouco mais cativante.

E por fim, Drácula está roubando a cena, em alguns sentidos e em outros não. Particularmente não comprei muito a ideia de que o Dr. Sweet é o vampiro mais famoso da literatura e do cinema mundial. Em certo ponto gostei, mas no geral eu esperava que fosse uma revelação mais grandiosa. O que gosto dessa parte da história é a obsessão dele por Vanessa, que deu um belo toco nele depois de uma cena muito interessante com um dos seus seguidores. O episódio termina em uma cena instigante, com Vanessa fazendo uma regressão, ou, sendo hipnotizada pela Dra. Seward, que de certa forma começa aparecer não só como terapeuta, mas também como uma possível nova aliada na luta de Srta. Ives contra as trevas que insistem em persegui-la.

Essa semana fiz a review de Penny Dreadful, substituindo nossa querida Mari Barros, que está se recuperando de uma gripe, mas rapidamente ela estará de volta com seus textos de Penny Dreadful, Game of Thrones e Outlander.

PD¹.: Não posso deixar de comentar o que mais me chamou a atenção no episódio: Caliban. O personagem sempre teve um cunho poético muito forte, e especialmente nessa temporada o que está acontecido com ele tem me agradado muito. Depois de ter flashbacks com sua memória voltando, Caliban foi atrás para encotrar sua família, e de uma forma emocionante, dentro das características do próprio personagem é claro.

Nota do autor para o episódio:

[yasr_overall_rating size=”medium”]

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Educadora, apaixonada por livros, séries e filmes. Gostaria muito de encontrar um portal e assim poder viajar no tempo por diversos lugares e épocas. Como ainda não achei viajo através das histórias dos vários personagens que encontro nesse universo maravilhoso e mágico de versos, rimas e letras.