Através da hipnose e com a ajuda da Dra. Seward, Vanessa Ives vai em busca de repostas sobre o tempo em que viveu na clinica do Dr. Banning, que acreditava que a fé de Vanessa fosse um sinal de esquizofrenia. John Clare, o homem antes da Criatura de Frankenstein, foi o único rosto que fez parte da vida de Vanessa durante esse período.
John traz para Vanessa humanidade e bondade ajudando ela a manter o que lhe resta de sanidade. Ele assume o papel que traz o limite entre a razão e a loucura, pois em alguns momentos ele dava o conforto que ela necessitava e em outros ele representava o mal, Lúcifer, que buscava conquistar a alma de Vanessa. Ao final descobrimos que os irmãos, Lúcifer e Drácula, disputam a alma, o sangue e o corpo de Vanessa Ives.
A Blade of Grass foi um episódio ótimo, que foi passado o tempo todo dentro de um quarto branco com diálogos inteligentes e bem trabalhados. Uma ótima atuação de Rory Kinnear e como sempre da maravilhosa Eva Green. Não posso deixar de citar uma das cenas mais belas e sensíveis de toda a série, quando John penteia e maquia Vanessa tentando levar um pouco de dignidade à ela. Foi poético e emocionante demais!
Em This World is Our Hell, depois que o último episódio foi centrado totalmente na maravilhosa Vanessa Ives, Penny Dreadful nos leva a jornada de Ethan e Sir Malcom. Vemos a bruxa Hecate admitir que quer o trono do Lúpus Dei e não se importará de quebrar Ethan durante esse processo, Ethan desisti de se arrepender, decide seguir com Hecate e governar as trevas sendo o cão de Lúcifer para destruir aqueles que o perseguem, como também para que ele consiga a sua vingança. E em uma ótima cena de invocação das cobras por Hecate é que temos a comprovação de que existe muito mais poder no sangue do Lúpus Dei do que imaginávamos.
Em Londres, Victor e Jekyll planejam os seus caminhos e devo confessar que me surpreendi com o Dr. Frankestein perfurando a cabeça de um homem que está acordado, vivo e que não está anestesiado, só para testá-lo como seu experimento. Foi assustador vê-lo falar ao homem antes de furar sua cabeça que o tratamento não o faria lembrar de nada e o deixaria bem, afinal de contas, são nossas memórias que nos fazem monstros. Depois de toda fraqueza que ele demonstrou foi bom vê-lo tão frio, longe do vício e de volta aos seus experimentos.
Voltando a América, Kaetenay revela a Sir Malcolm que se Ethan se juntar a Lúcifer e a sua seguidora bruxa, as trevas governarão o mundo e nada ou ninguém poderá impedir isso. E vemos a visão que ele teve de uma Londres sombria e destruída.
Durante o final do episódio descobrimos porque o pai de Ethan o odeia tanto, pois foi por culpa dele que os seus irmãos e a sua mãe foram assassinados, mas descobrimos que o ódio por Kaetenay é maior ainda.
O episódio foi bom com revelações sobre o passado de Ethan e da sua importância na batalha que será travada entre Lúcifer e Drácula pela alma de Vanessa. Tudo fica em suspenso a espera do próximo episódio, sobre o qual será a escolha de Ethan e se Sir Malcom terá influência nessa decisão. E é claro que a presença deles em Londres se faz necessária e urgente porque Vanessa está sozinha sendo disputada por nada menos que Lúcifer e Drácula.
Nota do autor para os episódios:
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