Imagem: Arquivo Pessoal/ Matheus Machado
Imagem: Arquivo Pessoal/ Matheus Machado
Imagem: Arquivo Pessoal/ Matheus Machado

Quando uma série é realmente boa ela não precisa de um bom episódio para mostrar sua qualidade, e neste caso falo da melhor série da DC Comics, ao lado de The Flash, que temos na atualidade: Gotham. O episódio da última segunda-feira não foi tão maravilhoso como o anterior – isso na minha humilde opinião –, mas a simbologia e a mitologia do universo Batman presentes na trama de A Dead Man Feels No Cold foram muito bem feitas e muito bem trabalhadas.

Já não é de hoje que eu e o outros reviewers batemos na mesma tecla, mas é uma realidade ver Gotham modelar muito bem seus personagens e interlaçar ainda melhor os seus arcos para que no fim todos eles se completem. Digo isso porque a série que se preocupa tanto em trazer os vilões do Batman trouxe títulos para a sua temporada, onde uma parte era dedicada a mostrar o surgimento de alguns e a outra para vermos a revolta de cada um deles. Agora eu pergunto, vocês acham que esse trabalho é feito em vão e esses vilões vão simplesmente morrer? Não, por favor não pensem isso. A review começa pelo fim do episódio, onde vimos um pouco mais dos planos de Hugo Strange, que vem mostrando suas garras mais e mais a cada episódio. O provável vilão da temporada está tramando algo grande, algo que nem mesmo o temido Theo Galavan seria capaz de imaginar.

O episódio focado na continuação das ações de Victor Fries (Mr. Freeze) desenvolveu muito bem as ações que Victor tomou depois de sair da delegacia, no final do episódio passado. Em certos momentos eu não gostei muito da maneira que o personagem apareceu, eu acredito que o potencial dele merecia uma atenção muito melhore do que a que ele teve nesse episódio. Outro detalhe foi aquela roupa de astronauta, que poderia ser um pouquinho melhor, mas fica agora a promessa de Strange em fazer o traje dele, esperamos algo parecido com o original já que ele precisa manter a temperatura do corpo abaixo de zero. O que aconteceu com a Nora era de se esperar, só que por alguns segundos achei que ela ou ele pudessem congelar a Lee.

Por falar na Lee, eu tenho algumas dúvidas sobre ela e Gordon, a personagem provavelmente vai ficar um tempo fora da série devido a sua gravidez, penso que na série ela vai acabar perdendo o bebê e terminando com o Jim, por causa disso a personagem pode ir embora por um tempo.

Imagem: Banco de Séries
Imagem: Banco de Séries

Fora a parte mais importante ainda acompanhamos o reaparecimento do menino Bruce e a continuação do tratamento do Pinguim.

Sobre Bruce, o jovem apareceu todo rancoroso, querendo novamente agir por conta própria, o que visivelmente é uma péssima ideia. Tudo bem que esse sim é um personagem que vai ter muitos altos e baixos durante a série até ele crescer e viajar o mundo fazendo seu treinamento, se mostrasse isso na série seria fantástico. Mas acredito que pelas pessoas que estão a sua volta os estragos (burradas) que tente fazer não irão acontecer.

O Pinguim sofrendo daquele jeito foi um aperto no coração, é um dos personagens que mais gosto e que mais deu certo em Gotham. A lavagem cerebral que o Strange bolou para ele é um pouco tensa, mas talvez não dê muito certo.

Por fim vimos os tubos de água com alguns corpos, por exemplo, como o do Theo Galavan e o do Jerome. Não sabemos o que o Strange planeja, mas talvez ele use a fórmula do Victor nesses tubos com algum intuito, a temporada está na metade e muita coisa virá nos próximos episódios, só precisamos aguardar.

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Sou jornalista, fundador e editor da Matinê Cine&TV. Escrevo sobre cinema e séries desde 2014. No jornalismo tenho apreço pelo cultural e literário, além de estudar e trabalhar com podcasts. Além dos filmes e séries, também gosto de sociedade e direitos humanos.