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Fringe, série produzida pelo grandiosíssimo J.J. Abrams (Lost, Super 8, Cloverfield e Rua 10 Cloverfield) que começou em 2008 e terminou em 2013, com 5 Temporadas e 100 episódios, está desde o mês de maio deste ano em maratona no site Banco de Séries, destinado à telespectadores de séries. Os mais de 400 usuários participantes, no dia 08 deste mês, presenciaram o fim da segunda temporada da série com vários acontecimentos pra lá de bombásticos. Porém o que chama a atenção é como tivemos que ter paciência para finalmente entendermos o que a série realmente quer nos mostrar, que só ficou claro nos últimos episódios da segunda temporada.

A série tem como protagonista a agente do FBI, Olivia Dunham (Anna Torv), que um dia foi requisitada para participar de uma nova divisão do FBI: a divisão “Fringe”. Essa divisão tem como foco acontecimentos sem explicações, que muitas vezes podem ser considerados como bizarros ou sobrenaturais. E com a ajuda do magnífico e excêntrico cientista Walter Bishop (John Noble) e seu filho Peter Bishop (Joshua Jackson) irão trabalhar incansavelmente para resolver os casos que surgem diariamente e com mais frequência.

A primeira temporada inteira é desenvolvida com base nos casos diários que aparecem para serem resolvidos, porém o diferencial da série é a trama principal que fica, durante todos esses episódios, se desenvolvendo de forma lenta e exaustiva, muitas vezes em mensagens subliminares que só os mais atentos captam. Mas mesmo assim a trama consegue prender o telespectador suficientemente para que ele continue assistindo os episódios. Começamos a ver como uma série com casos semanais e acontecimentos esquisitos passa a se tornar algo grandioso, que a cada episódio vai completando um quebra-cabeça enorme e até agora inacabado. A protagonista Olivia e a dupla Bishop começam a ter participação nos casos, sendo eles peças chave para resolvê-los, que por fim acaba desencadeando eventos e teorias que até então você nem imaginava. Teorias que são exploradas na segunda temporada.

A segunda nos prepara durante todos os seus 23 episódios para a introdução no mundo “Fringe”, onde o inimaginável se torna realidade. Os casos semanais continuam, mas desta vez cada um deles tem impacto direto na vida dos protagonistas, sendo eles muitas vezes, os responsáveis. O que acaba explorando mais profundamente os personagens, mostrando seus passados e que suas escolhas estão tendo impacto no futuro deles e de todo o mundo. No episódio final desta segunda temporada a trama quebra todas as barreiras e adentra em um novo mundo – literalmente – nos apresentando a novos personagens, novos fatos e novos problemas.

Foram necessárias 2 temporadas e 63 episódios para que Fringe finalmente tomasse um rumo, mas depois do final desta segunda temporada a série abriu incontáveis novas portas e caminhos a serem explorados. Um novo mundo foi revelado, novos personagens surgiram, uma trama até então simples e cansativa se tornou em algo idilicamente magnífico. E se você quiser acompanhar essa trama, descobrir um novo mundo, testar a sua paciência, basta se cadastrar no site Banco de Séries e desfrutar do mais alto nível Sci-Fi da TV norte-americana.