Colossal, uma ficção cientifica com espaço para o indie, ou seria um filme indie com espaço para ficção cientifica? O longa tem tudo para ser um daqueles que sai em todos os lugares anunciando que acabou de sair de Sundance e tudo mais, porém ele surpreende pela diversidade e estranheza escancarada o tempo todo.
No filme temos Gloria (Anne Hathaway), uma americana que por causa do seu problema com alcoolismo perdeu o emprego e o namorado. Com mais nada sobrando na vida, ela decide passar um tempo na sua cidade natal, e lá reencontra seu amigo de infância, Oscar (Jason Sudeikis) que logo lhe oferece um emprego no seu bar. Ao longo da história um potencial romance começa a crescer.
Anne Hathaway entrega um papel convincente e mostra que mesmo sendo uma atriz de Hollywood premiada, ela também é diversificada. Hathaway vai confirmando isso ao longo de toda a produção. O diretor, Nacho Vigalondo, nos mostra um filme completamente estranho, isso mesmo. Colossal é corajoso e diferente de qualquer coisa que estejamos acostumados a acompanhar no cinema. Trata-se de uma verdadeira mistura proposital de gêneros que gera uma sensação agradável e com alívio no final.
O monstro prometido é de fato entregue e surpreende ao mostrar uma relação com o passado da protagonista, sendo bom o suficiente para explicar a relação direta dos personagens com a criatura Colossal. Apesar de ser uma produção pequena os efeitos especiais são bem satisfatórias quando exigidos e funcionam bem.
O que fica é a diversão inesperada do filme. Ele rende boas risadas e a dinâmica criada entre os protagonistas que por vezes pode se tornar revoltante, fazem parte da proposta apresentada.
Avaliação
[yasr_overall_rating size=”medium”] (Ótimo)