Imagem: Arquivo Pessoal/Matheus Machado
Imagem: Arquivo Pessoal/Matheus Machado

Assim como foi com Daredevil, Marvel’s Jessica Jones, estava deixando todos loucos de curiosidade, mas graças ao Netflix a curiosidade acabou e todos os 13 episódios da série já foram liberados. O Matinê já começou a sua maratona e traz aqui as Primeiras Impressões de “AKA Ladies Night“, o primeiro episódio da nova série.

Imagem: Arquivo Pessoal/Matheus Machado
Imagem: Arquivo Pessoal/Matheus Machado

Depois que assisti ao episódio fiquei extremamente curioso para ler a HQ que a série se baseia. Depois de lê-la, tive certeza de uma coisa: JJ é muito fiel aos quadrinhos originais. Não posso afirmar que é tudo exatamente igual as artes publicadas pela Marvel, mas a essência da ex-vingadora, Jessica Jones, que vemos na HQ, é a mesma. Presumisse, então, que o Netflix é genial e soube transmitir a atmosfera dos quadrinhos para a sua produção no serviço de streaming.

Uma das coisas que achei mais incrível em Jessica Jones é a capacidade de humanidade que a série apresenta, aí você se pergunta: como assim? Bom, todos sabemos que ela tem seus poderes, foi uma vingadora e tudo mais, mas depois  do que aconteceu com Jessica, isso fez que ela abdicasse desse passado glorioso para se tornar uma simples investigadora particular, a vida da ex-heroína se transformou muito. Mesmo sabendo de tudo isso nós vimos uma mulher aparentemente derrotada e assombrada pelo seu passado – com medo -,onde busca apenas um conforto no que faz, ou, se esconder do passado.

A aparição do Luke Cage mostra mais uma vez como a série está sendo fiel a sua obra original. Os diálogos entre eles, Jessica e Luke, foram praticamente os mesmos quando li os quadrinhos após o episódio. Ou seja, este foi mais um ponto forte da série, que fez muitas referências aos primeiros capítulos de Jessica Jones em Alias.

(Vou interromper meu raciocínio aqui para indicar um link para vocês, um site onde achei todas as edições da HQ e para quem não tem elas vai ser bem bacana ler os quadrinhos e acompanhar a série ao mesmo tempo, segue o link.)

Além das características realistas, vimos que o suspense e as investigações são dois dos principais pilares da trama riquíssima de Jessica Jones. Quanto as investigações, achei ótimo manterem o nome da Codinome Investigações, e por uma questão óbvia não vimos ela descobrir a identidade do Capitão América, assim como foi no primeiro capítulo da HQ.

Imagem: Banco de Séries
Imagem: Banco de Séries

Outro fato extremamente interessante é que Krysten Ritter parece que nasceu para ser Jessica Jones, o que vi na HQ foi o mesmo que  vimos na série. A personagem foi interpretada de uma forma ótima pela atriz, que participou de Veronica Mars. O universo particular de JJ, com aquele ar misterioso, derrotado, desprezado (em alguns momentos) e juntando com as características que a atriz deu a personagem,  ficaram sensacionais.

Não posso deixar de lado o vilão da série. Kilgrave foi citado apenas uma vez, na cena que Jessica acha Hope no quarto do Hotel. Fora isso, sabemos apenas os padrões do que ele faz, mas nada do que ele seja ou do que seja capaz de fazer.

Em um todo, Marvel’s Jessica Jones, é mais um acerto em cheio do Netflix, e cá entre nós a nova série em parceria com a Marvel ganha de Daredevil em alguns pontos, só perde na ação.

Fiquem ligados aqui no Matinê e acompanhem as nossas reviews, feitas pelo Leonardo Santos, reviewer de Arrow. E vocês que já assistiram a Marvel’s Jessica Jones, o que acharam da série até agora? E o que esperam para essa temporada?

COMPARTILHAR
Sou jornalista, fundador e editor da Matinê Cine&TV. Escrevo sobre cinema e séries desde 2014. No jornalismo tenho apreço pelo cultural e literário, além de estudar e trabalhar com podcasts. Além dos filmes e séries, também gosto de sociedade e direitos humanos.